May 29, 2015
O detalhe: ele estava sozinho e deixando o país, ninguém
sabia exatamente quem ele era e por isso destaca que o atendimento que
recebeu foi o que seria fornecido a qualquer anônimo numa situação
semelhante.
O texto dele está em inglês, mas a gente faz um resuminho:
diz ele que ao se dirigir para o embarque, tropeçou e bateu a cabeça, abrindo um corte sobre o olho, por onde vertia sangue.
Ele tentou embarcar mesmo assim, pois tinha um compromisso nos EUA (que depois ele descobriu que foi desmarcado).
Mas a tripulação do avião e o pessoal de terra não o deixaram embarcar
naquele estado e ele desesperou-se por perder o voo, por imaginar que
iria esperar longas horas para ser atendido (sua experiência nos EUA é
que não há serviço médico público e na Inglaterra o serviço é muito
demorado). Também pensou que iria perder sua bagagem, que já estava a
bordo e ficou desesperado por estar sozinho e não falar uma palavra em
português (seus acompanhantes no país já haviam despedido-se e ido
embora, após ele acessar a área de embarque).
Mas surpreendeu-se,
primeiramente, com a rapidez com que uma ambulância apareceu para
levá-lo a um hospital (atendimento via SUS), pelo fato de que sua
bagagem apareceu e pela gentileza e modo carinhoso com que os
paramédicos o trataram assim que chegaram ao aeroporto.
Depois
surpreendeu-se novamente pelo cuidado em ser conduzido em uma cadeira de
rodas ao dirigir-se e ao chegar ao hospital (o que ele estranhou num
primeiro momento), pelo atendimento que recebeu no hospital, pela
quantidade de exames que realizaram antes de liberá-lo e por não estar
sofrendo nenhuma dor no dia seguinte.
E usou sua página na internet para desculpar-se, publicamente, por ter imaginado que seria mal atendido e sentir-se inseguro!
Desculpou-se apenas por ter IMAGINADO que iria passar por um longo e
interminável martírio, tanto com o pessoal do aeroporto, como com o
pessoal da ambulância, com o pessoal do hospital, com os médicos que lhe
atenderam e com o serviço que recebeu no Brasil!
É... temos nossos problemas, mas o inferno não é tão feio quanto a mídia e os midiotas o pintam!
Veja o relato de Dawkins, traduzido pelo Google Tradutor.
Veja o relato de Dawkins, traduzido pelo Google Tradutor.
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